Sessão 205 - 28/04/2025

A batalha, a batalha começa, a batalha nunca esteve na dualidade entre negativo e positivo quando na realidade são a mesma coisa (1). Então, a batalha começa, choca, eles chocam um com o outro à procura da supremacia. Só existe amor. Tens de olhar para além disto, tens de ver o que é. Não é realmente uma batalha, é uma viagem de volta à energia da fonte, ao amor, ao eu. E a batalha que está ocorrendo agora mesmo na sua ilusão criada no tempo é uma batalha enorme, uma batalha enorme para vocês quando na realidade é a mesma velha história, sim uma história. O vosso ego adora criar uma história, são todas histórias, histórias do bem sobre o mal, de batalhas, de morte, de vida, de amor, quando na realidade é apenas dualidade, é dois, é separação, é ego, é mente. E assim, testemunham na vossa ilusão criada no tempo e escolhida por vocês, testemunham esta batalha. E o vosso ego, o vosso ego esforça-se por ganhar. Não há vencedores, não há perdedores, é a mesma coisa, uma jornada de volta à Fonte, ao amor. Não se envolvam neste processo, não saiam, olhem de cima, vejam o que é, é uma ilusão, uma ilusão criada pela mente. Então, dentro da vossa ilusão criada pelo tempo, a batalha continua, e continua num único momento, e tudo pode mudar num único momento, e muda. Esta é a vossa própria batalha, a vossa própria batalha para compreenderem o que realmente são. Escolheste tudo e tudo dentro de ti, escolheste, não escolheste. Tantas histórias, calor, frio, medo, amor, és tão inconstante dentro do mundo que criaste. Ergue-te, olha para isto, vê-o como o teatro que é.

A energia que devem produzir é a energia do amor, é a energia da Fonte, e vocês produzem-na, porque vocês são-na e sentem-na. Tudo tem um papel no mundo físico que criaram. As coisas que consideram más não são más, elas desempenham o seu papel na vossa criação, e desempenham o seu papel para que experimentem o vosso Eu, para que saibam o que são. Haverá muitas histórias, ouvirão muitas histórias, mas elas não têm significado na vossa vida, é teatro, é uma ilusão, não tem significado para vocês. Não há como recuperar o atraso, não têm de se preocupar com os outros, eles não estão presos, estão dentro da mesma ilusão que vocês criaram. Mas tu escolheste o amor, escolheste a energia positiva, e é isso que tu és, uma forma pura de energia criada a partir da Fonte, tu és uma parte da Fonte, portanto és energia da Fonte.

Eu sei, eu sei que quanto mais sabe, mais parece não fazer sentido para si. Nós compreendemos isto. Vivemos num mundo criado por nós. Nós estamos conscientes do que criamos, vocês não estão, mas escolheram isso. É muito simples, permaneçam positivos, permaneçam no amor. É insignificante o número de vidas que viveram (2)É insignificante de onde vens. O que é significativo é o agora, um momento. E um momento pode mudar tudo e todos. Não me vou envolver nas complexidades das vossas histórias, das vossas histórias egoístas criadas, e vocês também não deviam. Já vos disse muitas vezes que é muito mais simples do que isso para vocês. Elevem-se e olhem para baixo e vejam as coisas como elas realmente são. Assim, a batalha continua quando na realidade não há batalha, somos todos um, somos todos iguais, e vamos unir-nos no amor da energia da fonte como um só.

Perguntam se podem ajudar. Bem, antes de mais, é preciso ajudar, se é que ajudar é a palavra certa, é preciso ajudarmo-nos a nós próprios. Não é possível ajudar os outros se não se conhecerem a si próprios. Mas sim, podes criar energia positiva em qualquer altura, dentro do teu tempo, criando a ilusão de que queres. Querer, tu queres? Bem, tu escolheste, tu escolheste fazer isto, não é uma questão de querer, o querer permanece no querer, tu escolheste. Quando ajudam os outros estão a ajudar-se a si próprios, porque eles são vocês, e vocês são eles. Não é complicado.

Notas:

1. O John estava a falar comigo esta manhã sobre as enormes convulsões que pressentia estarem a chegar ao mundo.
2. Não sei se foi a pergunta do John, mas eu tinha planeado perguntar ao Homem da Caverna se, do seu ponto de vista, ele me poderia dar alguma informação sobre as minhas interações com certas pessoas próximas de mim ao longo de diferentes vidas. Mas, mais uma vez, ele mostrou-se relutante em dar esse tipo de pormenores, que considerava inúteis para a nossa viagem. Ele reorienta sistematicamente a transmissão para o cerne da sua mensagem. Tenho a certeza de que isso é vital para o John e para mim, mesmo que os nossos egos respectivos gostassem de se deleitar com histórias e pormenores um pouco mais excitantes...